História do Projeto
Este projeto teve incício em 2005 e sua primeira etapa foi concluída em 2007 com a edição do livro Tambor.
Em 2012 iniciamos a 2ª etapa.
Este projeto é propriedade exclusiva do autor, fruto de uma condição de espírito, suportado pela análise de registros de uma família que através de sua memória, decodificou a idéia, dando origem a esta Obra. É um trabalho original e inédito, distinto de outras obras onde a expressão própria do autor, herança de família, segue uma organização específica, buscando o crescimento econômico, social humano e ambiental da região de Cananéia SP, dividindo-se nas seguintes etapas:
1ª Etapa – Trabalho de Pesquisa de cunho Técnico Científico e Cultural. Esta etapa já está concluída e distribuída como forma de sensibilização ao público pelos atuais canais de comunicação a qual está registrada na BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil) com o ISBN nº 978-85-77181698.
2ª Etapa – Realização de visitas para levantamento técnico e sensorial aos locais que possuam aspecto saliente da história da vida, habitação e atividades Caiçaras da Família Tambor.
É uma parte do Projeto com atividades de levantamento de Campo onde se prevê o registro de dados por: foto, vídeo, audio, textos, transcrição de fatores e elementos sensoriais. Como a maior parte desta Etapa terá o Mar como plataforma de estudo, será necessário o uso de tecnologia e consultoria competente para garantir a aproximação do meio e da realidade vivida pelo grupo em estudo e como memorizavam e escolhiam suas rotas, marcações e pontos de pesca, navegação noturna e em mau tempo, sazionalidade dos pontos de pesca e seu manejo, pontos de paradas e endereços de comunidades e famílias mais afastadas.
Para este tipo de intervenção, será necessário a escolha de embarcação que garanta a segurança e autonomia sem prejudicar as técnicas de pesquisa ou que venha gerar impacto ao meio em estudo.
3º -Etapa – Organização e interpretação espacial de todos os dados obtidos para ampla divulgação pública através de: um novo Livro, além da disponibilização do conteúdo do acervo para: Universidades, exposição de fotos, vídeos, textos, áudios, registros sensoriais, e um mapeamento em formato de Desenho Urbano e Arquitetônico para todos os públicos com o objetivo principal de garantir uma memória dos: agentes e elementos que o antigo Caiçara utilizou para se guiar neste ambiente com ou sem luz solar e equalizar suas escolhas, decisões e sazionalidades sobre: como, por que e quando devia se lançar ao mar ou sair dele para as atividades de pesca, viagens, socorros, colheita e como sua presença contribuiu para a integração das vilas e familias mais afastadas.
4ª Etapa – Apresentar o resultado final desta pesquisa como: Bem Cultural, Imaterial, com latente informação sensorial, decrevendo os registros de viagens e como ligeiras variações ambientais influenciavam nos projetos sociais e de subsistencia da antiga população local. Nesta etapa do projeto, já haverá um claro mapa do CIRCUITO TAMBOR, Circuito que espera o autor, ser inserido no calendário municipal ou regional para suportar atividades esportivas, nauticas e turísticas, além de servir de opção adicional e monitorada do Ecoturismo marinho e Enduros a pé por terra para a população internacional por ocasião dos próximos eventos esportivos a serem sediados no país. Usando a abertura e incentivo do texto da atual legislação de Marinha (NORMAM 3, itens 0107 i e 0113), suportados pelas autoridades locais, o projeto prevê a realização Regatas Festivas e Esportivas de: Vela, Remo, festividades culturais marinheiras, promoção do artesanato, dança, música e da culinária exlusivamente Caiçara em Cananéia.
5ª Etapa – Buscar oportunidade no que couber de abrilhantar na região, a comemoração do:
Dia do Correio, Instituição que a partir de 20 de março de 1969 passou a realizar as atividades que eram feitas anteriormente pela Família Tambor nesta Região e
Dia do Marinheiro, comemorado no mês de dezembro
6ª Etapa – Usando como oportunidade do Texto da Lei Normam 03 de 2003, e com o apoio da Sociedade Local e incentivos do Governo Municipal, Estadual e Federal convidar e motivar o cidadão da região a:
· A criação e participação de Centros educativos com enfoque técnico, ambiental e cultural as novas gerações através de grupos de Escoteiros do Mar (item 504 NORMAM), buscando a criação de Núcleo (s) para participação das reuniões do Conselho de Assessoramento da Marinha, conforme Capítulo 1 item 0105 da NORMAM 03.
· Manter uma aproximação entre os marinheiros locais com os canais de comunicação com os representantes da autoridade marítima para a segurança do tráfego aquaviário (item 0106) e contribuir no que couber nos: Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro, Plano Diretor do Município, Plano de Zoneamento, etc.
· Revitalização estruturada da antiga cultura marinheira em toda Região;
· Orientar e facilitar o morador local, dependente do mar e as Associações Nauticas a se adequarem no que couber a questões legais e de documentação de Marinha e Ambiental.
· Resgatar a ativiade dos antigos estaleiros para a construção, reparos e restauro de embarcações miúdas com tecnologias e atividades permacultoras, utilizando materiais recicláveis, de baixo custo e energia limpa, dando ao atual marinheiro caiçara de todas as idades a oportunidade de mais uma vez se inserir no meio marinho que talhou o perfil de seus avós.
7º Etapa – Aquecer as atividades do comercio e de serviços local e manter preços competitivos de materiais e equipamentos de Navegação e Segurança para Embarcações, Publicações e Cartas Nauticas da Região, promoção de Workshops e atividades temáticas, acarretando também o aquecimento do negócio hoteleiro e dando a região a oportunidade se tornar mais um Polo Nautico para atividades a vela.
8º Etapa – Apresentar a comunidade local, um projeto para a construção de um espaço lúdico e agradável que mantenha a linguagem e elementos da Arquitetura e Tecnologia de Tambor, bem como mobiliário temático e no que for possível abrigue as atividades de aproximação e transição do marinheiro de embarcações miudas para a área urbana em terra e vice versa, criando um corredor de integração do mar e da terra.
9ª – Etapa – Preparar material técnico para que nos moldes de como se investiu em tecnologia e ensino superior a atividades rurais no interior do Brasil, convidar a iniciativa privada e o poder público para a criação de um embrião de uma Universidade voltada para atividades de Marinha com reconhecimento da sociedade e MEC e das entidades de Marinha.