Em junho recebemos a visita da faculdade de Arquitetura de Sorocaba.

 

Vento sul de 20 11 12

por Circuito Tambor Arquiteto Eduardo Manoel (Notas) em Quarta, 21 de novembro de 2012 às 11:36
 
 

Como programado, não achamos nenhuma Canoa Caiçara a vela disponível em Santos, mas conseguimos um Dingue modelo Trindade, Um barco leve e rápido.

Por um acaso saímos 1 milha da da popa do "Vela I" ( Cisne Branco) que encerrava visita a cidade e se encaminhava para mais uma missão.

Durante a primeira perna no Rv 270 com vento e ondulação sul navegamos parte da perna  (3,23 milhas) em 40 minutos ou seja, chegamos a mais de 4 nós com um Dingue (próximo ao rabo do dragão no emissário submarino), com alguns carneiros no mar. Para este evento convidamos um Skiper (prof vela esportiva) reconhecido pelo Conselho de Educação Física para garantir a autenticidade dos registros e dar apoio em parte da velejada em quanto eram feitas algumas tomadas.

Agradeço a presença dos colegas que colocaram seus cascos na Baía, as fotos vão para a pagina do Projeto Circuito Tambor.

Na próxima velejada em Santos vamos procurar uma canoa caiçara a vela, se alguém souber de uma disponível ficaremos gratos.

Este evento foi uma homenagem ao sr. Vitor Gama (Santos) e a comunidade do Quilombo Mandira em Cananeia.

 

123 milhas nauticas em um Dingue (27/08/11)

por Circuito Tambor Arquiteto Eduardo Manoel (Notas) em Terça, 17 de julho de 2012 às 22:10
 
 

Tempo nublado, vento norte nordete, 20 a 21º C, mar ondulado, rajadas moderadas de vento. Há outros veleiros no mar. Fabinho está voando no seu sp. Abreviada rota devido questões técnicas, o veleiro não estava dançando de forma adequada. Cesar achou o leme um pouco pesado. Estamos sem biruta. Encontramos um sombra eóloca próximo da praia a partir do edifício Astro. Recebi ótimas dicas de como deve ser o processo de aproximação e parada em praia, bem como seus riscos e métodos de controle. Houve um rápido lanche a bordo (barra de cereal e depois parada para hidratação na praia da Poca Farinha. A tripulação entende que o timoneiro já possui boas habilidades técnicas para uma velejada simples, mas chegou a hora de tratar a parte psicológica, ou seja, aumentar o desempenho nas velejadas e melhorar os passos da dança de mudança de bordo.

 

27/08/2011, tempo nublado, vento norte nordeste, 20 a 21º C. Mar ondulado, rajadas moderadas de vento. Há outros veleiros no mar. Fabinho está voando no seu SPe. Abreviada rota devido questões técnicas, o veleiro escolhido não estava dançando de forma adequada. Achamos o leme um pouco pesado. Estamos sem biruta. Encontramos uma sombra eólica próximo da praia a partir do edifício Astro. Recebi ótimas dicas de como deve ser o processo de aproximação e parada em praia, bem como seus riscos e métodos de controle. Houve um rápido lanche a bordo (barra de cereal) e depois parado para hidratação na praia da Poca Farinha. A tripulação entende que o timoneiro já possui boas habilidades técnicas para uma velejada simples, mas chegou a hora de tratar a parte psicológica, ou seja, aumentar o desempenho nas velejadas e melhorar os passos da dança de mudança de bordo, o famoso Leme de Ló.

 

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07 de setembro de 2011, hoje foi dia de velejada com um Pomar, 
Objetivo principal era treinar bordos e se habituar a navegação em locais confinados como preparação para velejadas em Marujá - Ilha do Cardoso em Cananéia SP. O canal escolhido possui pouca profundidade e coroas de areia, e suas margens são parcialmente cobertas por manguezais. Treinamos também técnicas de operações manuais com retranca e leme.
Foi uma velejada com aspectos técnicos.
Hoje vimos um Dail Sailer e havia muitos Snaipes (foi dia de regata).
Comprei assessório para óculos.
Foram 2 horas de vela.

 

Em 18 de setembro de 2011, sai em velejada. Vento leste e bom, entretanto a maré estava muito, muito, muito baixa.
Saí com vento de popa em direção a baia e voltei orçado. O exercício de escora (Jemery Evans) foi intenso, mas o velho pomar correspondeu, adernava e voava ao mesmo tempo. Havia pouco tráfego de navio. No retorno em frente ao internacional adernou a ponto de entrar água dentro, continuamos a velejada com água pelos artelhos. Segui em direção ao manguezal para exercitar velejada em locais confinados, já que a meta é conquistar Marujá, Ariri e Ilha do Cardoso. Com a maré muito baixa encalhei após o Inter. Manobrei a bombordo, subi parcialmente a bolina e viramos. Foi necessário caçar, porém sem usar mordedor, apenas para um giro rápido. Ao sair do canal da marina deparamos com um transtainer que nos saudou com toque de alerta. Foi uma boa velejada.

 

20/10/2011

Acompanhamos largada da regata Santos/Rio de 2011. Estavam lá algumas velas conhecidas (ex. Veleiro Atrevida) e a tecnologia estava em alta. Haviam catamarãs de capa de revista e um sessentão que saltava aos olhos. Vento inicial de 15 a 20 knóts e  boas ondas. Passamos certo apuro na entrada de canal em S Vicente, mas a ondulação estava com algumas cascudas. A buja foi avariada e velejamos com a principal. Conheci os Srs. Cardoso e Russo, dois marinheiros de fibra e valentes, tripulação do Ventaki.


Em 29 de outubro de 2011, sai em velejada. No final recebi ajuda do Mário, que atuou como proeiro. Foi uma boa velejada

 

19/11/2011

Chegou o dia. Inauguramos o esperado Tambor 1 com Coca Cola na ponta da Proa. No início estranhamos o barco. Acelera rápido. Próximo ao Pier Edgard Perdigão quase fomos atingidos por um turista armado com uma lancha. A habilidade e exercícios feitos durante o ano foram suficientes para executar manobra evasiva e em alta voz da nossa tripulação e de todos que estavam em terra doutrinaram o perigoso condutor que quase gerou um acidente. Rodamos parte da baía. E paramos na Pouca Farinha. O vento resolveu gritar, então rizamos e o barco continuou andando bem. A maré vazante nos pegou no gargalo do forte e era uma guerra entrar no canal, paramos na praia ao lado do Aquário e tiramos o rizo... Tambor I mostrou as suas garras e adernado cortava a vazante.

 

26/11/2011

Hoje foi dia de realizar exercícios de vela em locais confinados, Mangue e coroas de areia.

 

03/12/2011 - Parte da montagem do barco foi em terra firme, mas como havia um lançamento de canoa na rampa do Sangava, o leme, bolina, cana e extensão foi montada no mar. Me preparei para ir a regata, antes deveria ir até o Inter ver se conseguia um proeiro. P.  ligou e se ofereceu para proeiro e controlar a vela. Saímos mas tivemos que resolver um erro básico (cabo passando por baixo da cana de leme, rsrsrsrs). De repente passa por minha proa e bochecha de bombordo o Parati 2, ficou muito bem acabado o barco de metal. Navegamos por alguns minutos em sua alheta de bombordo.  Fomos para a regata, devido à quantidade de barcos bailando resolvemos se afastar e seguir o texto do aviso de regata. Saímos na segunda Largada com as Bandeiras Papa e Oscar na categoria Aberta. Fomos o 4º barco a cruzar a bóia de chegada e o 2º da categoria Aberta a chegar à Juria, mas o primeiro a cruzar a bóia correta. Estava me preparando para ir embora quando o P. falou que ainda tinha festa, churrasco e premiação na Marinha às 16h00min, Foi legal.

11/12/2011

Hoje, me lancei ao mar e estive na baia  e aproveitei a mudança repentina de vento por volta das 12:00 às 14:00 hs. As águas ferviam com os pequenos cascos de duas velas (Snipes)
Vi o imponente Pomar amarelo montado e gritando, ME LEVA, ME LEVA, ME LEVA, e acenando com sua vela azul e branca. Pow! Deu saudade, foi a minha plataforma de aprendizado.
Parei na rampa do Inter e pedi para uns velejadores de Snipes, que saiam para regata segurarem o Tambor 1, por alguns segundos, enquanto tentava achar o P. e a dupla C e M, mas não vi ninguém.
Voltei pra água, e fiquei por algum tempo no circuito rebocadores/Inter. Depois descobri que a confraria já tinha ido para água, nesta hora já tinha recolhido o meu navio para participar de uma festa de comemoração do Dia da Bíblia em Santos, agendada há meses.
Descobri depois (o P me ligou) que perdi uma grande oportunidade de aprender muito mais de vela e da vida com a experiência dos srs (M. C. e P.).
Lamento, lamento, lamento muito pela minha perda, mas vou provocar novo encontro para caturrar as conhecidas ondas da Baia de Santos e quem sabe, tomar coragem suficiente para passar o canal das tormentas (entrada para SV) que este grupo já passam com  facilidade em qq maré (com o pé nas costas e com Ventaki).

Tambor 1 vai navegar comigo por mais alguns anos nestas e em outras águas, até eu ter certeza que aprendi tudo que podia com descabinados e tenham certeza, o almirante e a dupla de Vicentinos serão sempre bem vindos a convés deste singelo navio voador.

23/12/11 - Israel (meu sobrinho) e eu saímos da Marina Sangava com vento de Alheta de Boreste, formamos flotilha com o Clássico dingue Pomar do P., sua tripulação era C., seu Irmão Marinheiro e 2 sobrinhos menores, na Baia pegamos vento de popa e a água fervia atrás dos veleiros, paramos na praia do Sangava onde o grupo recolheu os dois veleiros para areia removendo lemes e soltando velas sem cabo. Aguardamos o vento dar uma reduzida na velocidade e iniciamos o retorno quase de través em direção a SV e logo mudando para orça para o canal. Foi uma velejada muito bacana.

https://www.youtube.com/watch?v=0KPlyvgwFQU

 

21/01/2012, como exercício para atividades em CNN e como combinado, saímos pela manhã da plataforma de lançamento da Marina Sangava com um fraco muito fraco vento de bochecha de bombordo. Na altura da fortaleza o velho remo caiçara foi acionado e o problema resolvido, atravessamos o canal e começamos uma singela velejada, o silêncio foi interrompido pelo celular, era o almirante , "- bom dia Eduardo, estou atravessando e vendo vcs, aguardem que já chego por aí"... disse o professor, após uma hora de vela começam a aparecer outros velejadores, pois hoje é dia de regata. Em nossa popa/alheta boreste, no canal aparece o Cisne Branco, e entendemos que seria ele que daria a largada. Aguardamos a juria se decidir quanto à baliza/bóias de largada e chegada. Para a classe aberta ficou a derrota de quatro pernas em sentido sudoeste - nordeste. Tinha velejador gritando água em todas as línguas. De repente uma cena muito marcante, a flotilha de PG e SV vindo do meio das ilhas e montanhas. Encontramos o Ventaki e sua estimada tripulação, não pudemos deixar de dar um olá a este seleto time de marinheiros de verdade. Foi dada a largada, não sabemos como nem onde, mas a flotilha se pulverizou com um fraco vento de popa. Hoje estamos aqui para aprender ao máximo sobre este tipo de evento, já que é um dos objetivos do Projeto Circuito Tambor é a implantação de regatas naquela região. Para ficar no meio da flotilha tive que acelerar, toda tripulação para o convés da proa e segurar o prolongador  do leme com as pontas dos dedos. A popa ficou fora d água e começamos a velejar sem vento, aproveitamos para conversar e fazer amigos, havia muitos atletas, caras e velas novas para mim. Acabamos a regata num desgastante filhote de vento, mas derrepente após a regata quando nos dirigíamos para área de premiação, o pai  do vento da manhã chegou e de outra direção. Ora de orçar, orçar, orçar e pronto chegamos ao gargalo do canal. À frente quatro catamarãs tombados, sinal que era hora de rizar a vela, mas não deu tempo, velejamos uns 300 metros quase fora d´'água e tombamos o primeiro capote. Depois do divertido evento e muita água, desviramos o veleiro e continuamos para marina, mas por insistência dos observadores, soltamos a retranca e usamos a mui insistente e oferecida rebocada de um Jet da Poca Farinha (pessoal muito prestativo). Foi uma boa velejada.

25/01/2012 - Pretendia-mos alugar caiaques, mas não achamos nenhum, a marina Sangava estava fechada, era 4ª feira, desistimos, estávamos indo, L. e eu, para a praia, na área de embarque para retornar a Santos, o celular tocou, era o almirante P., nos convidou para velejar, aceitamos, fomos com o Taxi Carioca, um clássico, o pai ou avô do Dingue. Saímos com vento de popa para o outro lado do canal, seguimos até a 1ª bóia da baía com vento de alheta e na segunda bóia viramos para praia do Sangava. A L. se divertiu bastante, mas sempre perto do pai. Colocamos o barco na areia e curtimos o local, em seguida zarpamos com vento, a credite, de popa de novo ao pé do morro, tatiamos o morro até visualizar a fortaleza, atravessamos e marcamos a rota para a Ponta da Praia onde desembarcamos. Conheci um pessoal que se preparava para lançar dingues no mar. Foi um bom dia para velejar.

Mesmo com o reduzido tempo disponível para a bela arte de velejar, já alcancei a marca de 108 milhas náuticas com descabinados.



Leia mais: https://nterviri.webnode.com/diario-de-bordo/

 

Diário de Bordo. 17/03/2012.

 

Saímos com vento de popa, passamos próximo a base da murada da Fortaleza da Barra. Com a maré já alta, as ondas explodiam no paredão de pedras do morro, uma cena bonita de ver, mas não de muito perto. Silvio lançou anzol  e isca na busca do almoço. Aproei o barco ao vento na altura do Góis para ver se os peixes vinham. O vento estava bom mas ficamos na sombra eólica do morro para tentar pescar algo. Não foi preciso lançar âncora, mas quando aproximava-mos  das rochas, velejava. Derrepente passou um cardume de surfistas as remo. SD. Depois da pescaria, arribamos com vento de través para a margem direita do canal na praia na altura do aquário e ficamos numa velejada  no circuito repetitivo Morro / Praia. Em um momento, os carneiros e vento sumiram e foi necessário lançar mão do velho remo caiçara para sair do canal dos Navios. Na hora de voltar  a vazante já nos desafiava no gargalo do canal, mas não entendia por que não conseguia orçar. Com o tempo a tripulação se lembrou que a retranca estava presa ao top por cabo auxiliar, o qual estava muito justo, impedido caçar a vela do modo correto. Silvio fez os ajustes e soltou a retranca. Com a escota puxei a retranca a ponto mastro envergar até configuração de vela para orça. Para ajudar chegou C.P. e tivemos orientação técnica de um campeão de vela. O dingue arribou para o obelisco ao lado da plataforma do pescador com uma orça folgada, quase través, ganhou velocidade e orçamos apertado e caçamos cabo, meio adernado seguimos em linha reta até a bóia verde próximo ao Ferry Boat. Bordo para boreste, mas havia um gigantesco chinês negro passando com seus containers, apoiado por um rebocador, esperamos aquele prédio de apartamento passar e caçamos o cabo, atravessar o canal raspando a rabeta do chinês até o mole no Gjá, manobrar a boreste, novamente com vento de popa de novo e traçar o rumo para Santa Cruz dos Navegantes. Foi uma boa velejada em família de 12,93 Km.

Na próxima vamos para Baía. - 122 milhas nauticas com um dingue em 1 ano.

26/05/2012. Vento generoso e uniforme. C falou dos carneirinhos ao telefone mas quando chegamos não os achamos.

Montamos container de apoio na Marina. Montamos o Tambo I, e iniciamos uma velejada simples, saímos orçando a sombra da Fortaleza, contornando todas poitas e viramos para o Inter com vento de Pop, o barco não dançou como esperado, com retranca a boreste a vela encheu e cruzamos com facilidade o circuito das catraias, pa se aproximar da rampa do Inter manobramos e colocamos retranca a bombordo. A proa abaixou e propvavelmente escolta enroscou. Mesmo com compensação de leme e escora o barco tombou,iniciei manobra de verar o barco com a proa para o vento, mas o peso era incomum. Em minutos ajuda chegou e o que parecia fácil nem dois ciclopes de 100 kg cada conseguiram desvitar. Com mais ajuda e desmontando escolta o mastr a vela emergiu. velejamos até a marina e constatamos muita água dentro do barco, será necessário processo investigativo para achar causas e se4vir de aprendizado. Fo um bom dia de escola de vela. O mar é um ótimo professor.

16/06/2012 Ficamos em terra firme atendendo rogo de comunidade da vila Matias em Santos. A tarefa era ajudar no sucesso de um evento denominado "Encontro de Casais". Juntei uma marujada boa e partimos para cima do trabalho. Foram 2 dias, duas noites e 1 madrugada de trabalho intenso, mas em equipe tiramos de letra.

O evento foi um sucesso.

 

17/06/2012. Mar calmo, liso e sem carneiro. Tirei a tarde para preparar reparos e limpeza do veleiro. Contratamos o Sr.Pedro indicado pelo Sangava.